27 fevereiro 2009

Redes sociais podem fazer cérebro regredir



"A tecnologia está moldando uma geração de crianças incapazes de pensar por si próprias ou apáticas com os outros". Quem faz essa afirmação é a neurocientista Susan Greenfield, pesquisadora da Universidade de Oxford e membro da Câmara dos Lordes, a câmara alta do parlamento do Reino Unido.

Segundo Greenfield, navegar em excesso por redes sociais, como Facebook, MySpace e Orkut, pode fazer o cérebro regredir, pois a exposição repetida a flashes de imagens em programas de TV, jogos de videogame ou redes sociais pode infantilizar o cérebro, tornando-o similar ao de uma criança pequena, que se atrai por manifestações sonoras e luminosas.

De forma simples, o que a neurocientista prega é que quanto mais uma criança navegar por redes sociais ou jogar os games de PC ou consoles, menos tempo há para a aprendizagem de fatos específicos e para trabalhar a forma como estes elementos se relacionam entre si. "Eles estão destinados a perder a consciência de quem e o que eles são: não alguém, ou qualquer pessoa, mas ninguém", diz.

Greenfield acredita que as mentes das novas gerações estão se desenvolvendo de maneira diferente das de gerações anteriores. "O cérebro", diz ela, "tem plasticidade: é requintadamente maleável, e uma alteração significativa em nosso meio ambiente e comportamento traz conseqüências".

Segundo a neurologista, sua principal preocupação é como os jogos de computador poderiam realçar o que ela chama de "processo" sobre o "conteúdo" - o método sobre o sentido - na atividade mental.

Ela expõe um catálogo de repercussões que levariam o usuário a ter dificuldades de desempenhar tarefas no mundo real, especialmente aquelas que exigem mais tempo de concentração, como um declínio na imaginação linguística e visual; atrofia da criatividade; e falta dos verbos e das estruturas essenciais para condicionar um pensamento complexo.

Embora não haja provas concretas de que as redes sociais infantilizam seus usuários, Susan Greenfield sustenta que a ciência já provou que o ambiente pode influenciar a maneira como o cérebro funciona e que a tecnologia está influenciando a forma como as pessoas pensam no século 21.

Batman: The Dark Knight | Vídeo-Case

Batman Dark Knight

Começando em 2007, até mais da metade de 2008, eu enchi o saco aqui no Brainstorm #9 falando sobre a campanha de “Batman: The Dark Knight”. Acompanhei diversas ações do ARG e ainda fiz um post encerrando a minha análise.

Se mesmo assim você não leu nada disso, agora não tem mais desculpa para deixar de entender uma das campanhas mais importantes da história da publicidade. A 42 Entertainment, já de olho no Festival de Cannes, é claro, colocou no ar um vídeo que faz um panorama em tudo o que foi feito para o filme da Warner Bros.

Além do vídeo-case, o site traz links para todas as páginas que fizeram parte do ARG, além de mais dois vídeos mostrando a participação dos fãs nas ações. Segundo a agência, foram cerca de 10 milhões de participantes em mais de 75 países.

Assista abaixo e visite o site, porque depois que ganhar Grand Prix em Cannes não adianta dizer: “Viu aquela parada do Batman que fizeram?”

Boas notícias para o e-commerce brasileiro

Crescimento de 30% no faturamento de 2008 mostra que os sintomas da crise passaram longe das lojas virtuais. Segundo o levantamento da e-bit, os bons índices são fruto da confiança mútua entre consumidores e varejistas, aliada à profissionalização das redes e à melhora das informações.

Não dá para deixar de dividir o mérito com quem trabalha desenhando e desenvolvendo esse tipo de serviço, não é mesmo? A evolução das lojas virtuais brasileiras em 2008 foi notável. Informações mais claras e serviços mais confiáveis resulta em consumidores seguros e satisfeitos.

Leia a matéria completa no G1